quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Como definir o preço de um produto? Siga esses passos!

 Muitas vezes não paramos para pensar porque é que as coisas são do jeito que são, e isso costuma acontecer, até no custo dos produtos que compramos diariamente. Porém, se você está começando seu próprio negócio, é obrigatório que aprenda a precificar um produto para que possa se manter competitivo no mercado.

Um cliente pode ver o preço de um produto ou item, olhar seu orçamento, aceitar o preço e pagá-lo, mas também pode discordar do valor, rejeitá-lo e não fazer a compra.

Os preços não são valores determinados com autoridade e caprichos. Eles também não têm nada a ver com sua ideia do valor das coisas. Quando você decidir abrir um negócio que ofereça qualquer tipo de produto, deve estar ciente de todos os custos que essa aventura comercial teve para você.

Quando você tiver esclarecido e resolvido essa parte das finanças do seu empreendimento, pode atribuir a ela o valor justo para ter uma margem de lucro, pagar impostos e não esquecer o preço de custo do seu estoque.

Se você quiser saber mais sobre isso, continue lendo até o fim!

 

Passos para saber como definir o preço de um produto

Nada melhor para começar a decifrar esse enigma do que consultar um guia passo a passo. Portanto, mostraremos ponto a ponto como você deve definir o preço de sua mercadoria ou serviço.

1. Estude seu cliente

Pode ser que fazer um estudo de mercado esteja fora das possibilidades econômicas concretas atuais, mas isso não é um impedimento para você conhecer seu público-alvo.

Existem pesquisas informativas - como a Contabilidade BH você pode postar tópicos e perguntas a seu critério. Envie esta pesquisa para um banco de dados de clientes em potencial que você possui e, assim, descobrirá o que as diferentes pessoas pensam da abordagem que seu empreendimento tem e como o valorizam.

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2. Avalie seus custos

Se você não conhece os custos e despesas que isso gera ou estão relacionados ao seu negócio, será muito difícil para você definir preços adequados para seus produtos. Nesse sentido, aconselhamos que você mantenha um controle estrito das despesas e custos de manutenção desta empresa.

Além disso, você deve compreender o quanto precisa para cobrir o custo base do seu estoque, além de outras variáveis, como transporte, depósitos, impostos e outros encargos governamentais. Lembre-se que a isso você deve adicionar despesas fixas, como o aluguel de um local ou escritório e os serviços básicos que isso implica.

Além disso, os conceitos básicos que você deve considerar ao procurar uma fórmula para definir preços e não cobrar a mais ou a menos são:

 

  • Valor real do produto : Isso significa que você deve considerar todos os aspectos envolvidos em sua produção —design, materiais, mão de obra, entre outros—, importação ou qualquer que seja sua origem.
  • Despesas operacionais : Correspondem a todas as despesas inerentes ao início de uma empresa, tais como advogados, procedimentos, cartórios, fornecedores, entre outros.
  • Pagamento de créditos : Nesta rubrica deve-se incluir todos os compromissos comerciais que tenham sido adquiridos com entidades bancárias para iniciar a operação comercial.
  • Seu salário como proprietário e administrador : Você não trabalha de graça e se dedica todo o seu tempo produtivo ao seu negócio, esse tempo deve ser pago. Calcule o valor de sua hora de trabalho e pese as responsabilidades. Não se trata de pagar a si mesmo uma pequena fortuna, mas de compensar seu verdadeiro valor em seu empreendimento.
  • Retorno sobre o capital: você acompanha quanto investiu? Você tem um parceiro que decidiu ajudá-lo a financiar a ideia? Seja qual for o caso, se o capital foi investido, deve haver um retorno sobre o investimento. Isso está sujeito a um acordo entre as partes sobre quanto tempo elas esperam recuperar o valor investido.
  • Fundo para retrocessos, expansão ou renovação de ativos fixos: Objetos envelhecem ao longo dos anos. Todos os equipamentos eletrônicos digitais que temos no momento, em 6 meses, estarão obsoletos em algum sentido. Além disso, é sempre bom ter o mínimo de armazenamento para uma emergência ou uma fundação para continuar crescendo.

 

Somando todos esses fatores, você terá uma ideia do que precisa vender, produzir e trabalhar para atingir aquele montante. Adicionalmente, terá uma ideia básica sobre os preços a definir.

3. Defina suas metas econômicas como empresário

Em outras palavras, você deve conhecer os limites de sua própria ambição. Com isto não queremos dizer que se restringe, mas sim que se pergunta qual seria o limite que pretende atingir no que se refere a esta empresa. Qual é o seu teto de renda?

Defina uma meta de dinheiro e calcule quanto você teria que vender em um ano para alcançá-la; Com esse número em mente, faça uma estimativa do que você espera vender. Em seguida, divida sua meta de receita pelo número de unidades do produto para obter um resultado muito próximo ao preço que você deve cobrar por aquele produto.

Se você tiver muitos produtos diferentes em seu estoque, precisará atribuir sua meta geral de receita a cada um e realizar o mesmo cálculo para chegar ao preço pelo qual precisa vender cada produto para atingir suas metas financeiras.

4. Saiba tudo sobre sua concorrência

É essencial que você saiba com quem está competindo, pois muito provavelmente seu cliente ideal também fará pesquisas para comparar as ofertas e escolher a mais conveniente para sua situação.

Conhecer a concorrência ajuda a ter uma ideia dos preços referenciais e das características do que é oferecido. Na mesma linha, é muito útil revisar os preços comerciais - não pelo custo - em outras moedas que exibem os itens que você deseja vender.

Definidos os pontos que desenvolvemos neste texto, você poderá fixar preços levando em consideração todas as variáveis ​​que influenciam o seu negócio. Além disso, você pode atribuir um valor justo aos esforços de seus colaboradores e aos seus.

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4 dicas para iniciar um negócio de contabilidade Vá em frente!

 Existem profissionais cuja carreira passa necessariamente pelo ingresso em uma empresa, mas outros - como a contabilidade - permitem a liberdade de trabalhar de forma independente para múltiplos clientes. Você está pensando em abrir seu próprio escritório de contabilidade? Em seguida, anote as dicas e boas práticas que o ajudarão a atingir esse objetivo desejado.

A independência no trabalho é algo pelo qual muitas pessoas perdem o sono. Trabalhar sem um chefe no topo é o ideal de qualquer trabalhador, mas você - como contador - está mais perto de alcançá-lo do que muitos. Isso porque em todos os tipos de negócios um contador é obrigado a cuidar das finanças, seja em uma grande, média ou pequena empresa. E isso se traduz em construir seu próprio negócio de contabilidade, algo que - com mais esforço e organização do que recursos - você pode realizar.

É assim que você deve construir seu negócio de contabilidade!

Montar o seu próprio escritório não é algo que se possa fazer de um dia para o outro e para que funcione bem é necessário planear cada passo para não cometer errosPor isso preparamos uma lista com tudo o que você precisa saber se o seu norte é abrir seu próprio negócio de contabilidade.

1. Promova sua empresa

Junto com a abertura da sua empresa, você precisa sair para o mundo e mostrar que abriu um escritório de contabilidade ... por onde começar? O círculo fechado é a melhor opção quando se trata de promover seu negócio. Ofereça facilidades para quem está perto de você, valores promocionais no início, descontos caso seus conhecidos atraiam novos clientes, etc.

Qualquer estratégia vale a pena começar a se dar a conhecer e, nesse sentido, as redes sociais são uma ótima aliada. Ferramentas como o Facebook permitem que você segmente seus anúncios para atingir especificamente aqueles que procuram ou precisam de serviços de contabilidade. Com isso, romper em um mercado tão competitivo como o atual não parece uma tarefa assustadora.

2. Tecnologia como parceira

Atualmente, existem plataformas online com as quais você pode simplificar consideravelmente sua carga de trabalho. O mercado oferece diversas alternativas quando o assunto é software administrativo, simplificando tarefas como a nota fiscal eletrônica. Seu trabalho é encontrar a opção que melhor se adapte às suas necessidades e aproveitá-la ao máximo, de forma a otimizar seus recursos e oferecer aos seus clientes serviços de contabilidade de primeira linha.

3. Garanta clientes estáveis

Ao iniciar este processo, a gama de serviços que você oferece pode ser variada e as possibilidades virão de todas as áreas da contabilidade. Você planejava se dedicar a um tema específico? Provavelmente no futuro você poderá fazer isso, mas inicialmente a imagem será diferente. Ao longo do caminho, você encontrará muitos clientes em potencial e perceberá quais áreas da contabilidade deseja explorar.

Inevitavelmente, ao iniciar, terá que trabalhar com o maior número de clientes possível, sejam eles pequenos negócios ou empresários com áreas de atuação específicas. Mas com o tempo poderá construir a sua carteira de clientes e terá a possibilidade de escolher com quem quer trabalhar e com quem prefere não trabalhar.

4. Organização: a chave para tudo

Quando você é independente, precisa trabalhar em muitas frentes. Por este motivo, a organização do espaço é extremamente necessária para ter informações hierárquicas e acessíveis de forma rápida.

O ideal é digitalizar tudo, pois facilita o acesso às informações, mas caso tenha que manipular os dados em formato físico, tente ordenar os arquivos por cliente. Dessa forma, você evitará muitas dores de cabeça.

Colocando em prática essas quatro dicas, iniciar seu próprio negócio de contabilidade será uma tarefa fácil. E lembre-se de contar com ferramentas tecnológicas de contabilidade para simplificar seu trabalho e entregar melhores resultados aos seus clientes.